Brasil avança três posições em ranking sobre investimento em renováveis

Brasil avança três posições em ranking sobre investimento em renováveis

 

Brasil avança três posições em ranking sobre investimento em renováveis

Por Canal Energia

O Brasil avançou três posições no ranking Renewable Energy Country Attractiveness Iindex (RECAI), que analisa os cenários dos 40 países mais atrativos para investimentos no setor de energia. A análise é realizada trimestralmente pela consultoria EY e está na 53ª edição. O levantamento aponta, pelo segundo trimestre consecutivo, que o topo da lista permaneceu com a China, seguida pelos EUA, França, Índia, Austrália e Alemanha. Já o Brasil subiu três posições e passou a ocupar o 17º lugar.

Os demais destaques ficaram com os países que fizeram investimentos em projetos de energia renovável, como a Coréia do Sul que subiu sete lugares (24º) e o Vietnã que alcançou uma posição 52% maior, se comparado com à lista anterior, figurando em 26º. Entre os destaques negativos estão o México que caiu de 13º para 19º e Taiwan saiu do 27º posto e passou a ocupar o 33º, o que é explicado pelas incertezas regulatórias que os dois países enfrentam.

O estudo também aponta a tendência de independência dos subsídios do governo no segmento de energia, particularmente no Reino Unido e Espanha, isso porque o setor estará menos vulnerável ao impacto das políticas externas nas tarifas, passando a responder às próprias diretrizes do mercado interno.

Além disso, a EY prevê que a contínua preocupação mundial com a poluição e o interesse dos players internacionais, irão motivar o crescimento de energia limpa, incluindo no maior mercado, que é o chinês.

A pesquisa da EY avaliou que o panorama do Brasil é positivo, com as taxas de juros voltando ao normal, devido à leve recuperação da economia, somado às mudanças regulatórias do setor e ofertas de energia renovável. Prova disso é que os investidores nacionais e internacionais estão olhando para alternativas de capital e o apoio do BNDES às iniciativas de energia junto com o financiamento de bancos privados, tornam o segmento mais atrativo.

Outro fator que beneficia o cenário nacional é a previsão da privatização da Eletrobras, contribuindo para uma nova dinâmica para o mercado local.

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