Geladeira, lava-louças… Em breve você saberá quem é o vilão da conta
Quanto exatamente sua lava-louças gasta de energia? E a geladeira? Não é fácil fazer esse cálculo manualmente. Mas a CPFL Energia – um dos maiores grupos privados do setor elétrico e com 9,4 milhões de clientes no segmento de distribuição em quatro Estados – está desenvolvendo um projeto que irá permitir aos seus clientes saber exatamente qual o consumo de energia de cada dispositivo em sua casa, bem como seu impacto na conta de luz.
Batizada de Desagregação do Consumo, a iniciativa é um projeto de pesquisa e desenvolvimento da área de inovação da CPFL Energia e conta com a participação da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) e da Time Energy (startup selecionado no programa de aceleração de startups da CPFL, o CPFL Inova). A previsão é de que ela seja concluída em julho de 2019, após um investimento de R$ 3,6 milhões da distribuidora.
No projeto, estão sendo testadas três metodologias distintas de mensuração do consumo de energia:
1) Medidor inteligente digital centralizado, instalado no quadro de luz da residência.
2) Medidor inteligente instalado em vários circuitos elétricos da casa.
3) Tomadas inteligentes, conhecidas no mercado como smart plugs.
Com isso, a CPFL Energia avança nos estudos dos impactos que o conceito de “internet das coisas” poderá ter em sua rede elétrica. A novidade poderá beneficiar os consumidores permitindo que eles façam uma gestão eficiente do seu consumo de energia. Também trará à distribuidora um maior conhecimento sobre os hábitos de consumo de energia dos clientes, ajudando-a a desenvolver novos serviços.
“O processo de empoderamento do consumidor tem feito com que ele seja cada vez mais exigente na gestão de seu consumo de energia, na busca por economia e sustentabilidade. A desagregação do consumo vai ao encontro do perfil desse novo consumidor, mais consciente de suas necessidades energéticas”, afirma o diretor Estratégia e Inovação da CPFL Energia, Rafael Lazzaretti.
A partir dos resultados do projeto, a intenção é produzir um lote de tomadas e medidores inteligentes por circuito elétrico, além de medidores inteligentes centralizados. “Desta forma, contribuímos para acelerar a evolução da cadeia de inovação”, completa Lazzaretti.