Energias renováveis: um crescimento bem-vindo e necessário

O desenvolvimento tecnológico tem ampliado a eficiência e garantido a expansão das fontes de energia renováveis que ajudarão o planeta a diminuir os impactos ambientais e a construir um novo futuro de prosperidade e crescimento sustentável.

As novas fontes renováveis — eólica, fotovoltaica, de biomassa e outras — estão transformando o segmento de geração. Além de reduzir o impacto ambiental, a diversidade de fontes na matriz energética também ajuda a diminuir riscos associados à sazonalidade e recursos das demais fontes de geração.

Na última década, a tecnologia evoluiu muito. O caso da eólica é emblemático. O Nordeste, por exemplo, já tem boa parte de sua demanda energética atendida pelos ventos. Hoje, é uma fonte fundamental para o País.

A energia fotovoltaica também está crescendo de forma acelerada. Ela oferece a vantagem de ser de fácil implementação, possibilitando tanto projetos de grande porte, como usinas em amplas regiões territoriais, quanto projetos de menores dimensões – a chamada geração distribuída, em que a fonte geradora está mais próxima do consumidor, às vezes no telhado da própria casa. Mas ambas necessitam do sistema para operar de forma eficiente.

Desde a descoberta da eletricidade para fins de conversão em trabalho, ainda não foi possível desenvolver um modo de transmiti-la pelo ar, como nas telecomunicações, de forma eficiente e segura. O meio físico, no caso da eletricidade, ainda não pode ser substituído. Mesmo considerando o potencial da geração distribuída, ele só pode ser totalmente aproveitado por meio da conexão física entre unidades consumidoras e fontes primárias. Papel que cabe, primordialmente, ao setor de distribuição — ou seja, às redes que chegam a todas as casas e instalações comerciais.

Garantir um segmento de distribuição eficiente, moderno e capaz de investir cada vez mais na modernização da rede para propiciar todos os serviços que a sociedade exigirá no futuro é condição indispensável para o sucesso da nova matriz energética limpa que o Brasil depende.

É do equilíbrio e do apoio de todos os agentes do sistema que avançará a infraestrutura elétrica que garantirá o futuro do País.

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